sábado, 6 de outubro de 2012

Travessia Serra Fina - relato

Relato Serra Fina – Abortada devido à uma frente polar de junho 2011

Integrantes: Caio e André

Data: 24 a 26 de junho de 2011 (feriado de Corpus Christ)


Depois de realizar a travessia algumas vezes e na maioria delas ter sempre uma história diferente de trechos que não lembramos, trilhas "apagadas" devido a baixa visibilidade, inúmeras bifurcações nos capins elefantes, exposições de rochas, ou seja, devido a complexidade inerente da trilha é que resolvi tentar fazer uma descrição mais detalhada, posicionando alguns pontos específicos por meio de GPS.

A idéia inicial era fazer ela com camaradas de outras caminhadas mas, por problemas diversos, a equipe foi formada somente por mim e pelo André (Rabicó). A data escolhida foi a do feriado de Corpus Christ. Na verdade resolvemos sair na sexta feira, na tentativa de evitar um congestionamento na trilha com outros grupos que provavelmente estariam realizando a travessia.

O Rabicó já tinha o contato de um transporte em Itanhandu, que nos levaria até a Toca do Lobo (trecho inicial da travessia) e que depois nos buscaria na Casa Alpina, depois de três noites e quatro dias de caminhada.

Finalizamos os preparativos como passagens, mantimentos e equipamentos e nos encontramos na Rodoviária Tiête em São Paulo, rumo a cidadezinha de Passa Quatro, no sul de Minas Gerais.

O que mais nos causava apreensão era que a previsão meteorológica dava como certa a chegada de uma frente polar na região de Passa Quatro, entre domingo e segunda feira, provavelmente pegando a gente nos arredores da Pedra da Mina. Assim sendo, se ela se confirmasse, teríamos que abortar a travessia e descer pelo Paiolinho em direção a Passa Quatro. Mesmo assim decidimos fazê-la e torcíamos bastante para que ela se deslocasse mais lentamente e pudessemos completa-la até terça-feira.

Chegamos as 4 horas da manhã na entrada para o Bairro do Paiolinho, porta de entrada para a Toca do Lobo. Todas as outras vezes que fizemos a Serra Fina sempre descíamos neste ponto do ônibus e caminhávamos até o nascer do dia, por uma estrada de terra, até a Toca do Lobo, trajeto este de cerca de 12 kilómetros. Desta vez decidimos poupar um pouco nossas pernas e subir até a proximidade da Toca do Lobo de carro, pois estes kilómetros sempre pesam no final da travessia.

Descemos do ônibus e nosso carro de apoio já estava nos esperando. Logo partimos caminho acima por cerca de 9 Km, pois as condições da estrada não nos permitiu chegar até a Toca do Lobo. Os 4 Km restantes foram a pé mesmo.

Chegamos na Toca do Lobo, altitude de cerca de 1558m, (ver GPS: SFTOCA) por volta das 5 da manhã. A toca é um abrigo bem restrito, morada de morcegos e que fica a beira de um rio que vem descendo as encostas da Mantiqueira. Este riacho é bastante cristalino e suas águas são sempre geladas. Estava ainda bastante escuro e o ar frio da montanha já dava as suas caras. Preparamos um café da manhã, ficamos conversando e aguardamos o dia clarear.

Assim que o dia amanheceu, pegamos cerca de 4 litros de água cada um, ajeitamos tudo em nossas mochilas e partimos por volta das 7 horas. Passamos a drenagem e seguimos por uma trilha que sai pela esquerda, por entre a mata ciliar, e inicia a subida da encosta. É uma trilha bastante íngreme que logo mais acima bifurca pela direita, logo saindo do trecho de mata e adentrando em uma vegetação mais rasteira (ver GPS: SFTRIIL).

Durante a subida percebemos uma névoa diferente vindo de um dos flancos do Morro Careca e inicialmente pensamos que poderia ser nuvens, pois nessa hora da manhã é comum a presença de um imenso "mar de nuvens" passando pela montanha. Mas não era isso, pois percebemos um cheiro de fumaça naquele ambiente puro da montanha. Estava pegando fogo em um trecho de mata e as labaredas eram bastante visíveis de aonde a gente estava. Ficamos preocupados pois não dava pra saber se o fogo tinha atingido também parte da trilha ou se ainda estaria por lá, prejudicando nosso acesso ao Capim Amarelo. Seguimos avante para sentir melhor a situação.

A partir daí a trilha segue por uma leve crista, bordejando por um trajeto bastante bonito, com vista (ver GPS: SFVIS) para o Vale do Paraíba, as montanhas da Serra do Mar e à oeste os contornos da Travessia Marins-Itaguaré. Este trecho do primeiro dia é bastante cansativo, e a subida para o Morro Careca é o nosso primeiro grande passo. A subida se dá por uma trilha bem marcada, com diversos mirantes que nos dão uma idéia da beleza do local (ver GPS: SFTRIL). Durante a subida passamos pelo local de acampamento chamado de “Cruzeiro”. Subindo mais um pouco tem um ponto onde saindo brevemente, à direita da trilha principal, tem um ponto de coleta de água (ver GPS: SFAGCA). Neste local tem espaço também para a montagem de barracas.

Sobe-se cerca de 300m e chega-se no topo do Morro Careca, também chamado de “Quartzito” em uma altitude de cerca de 2021m (ver GPS: SFCARE). O seu topo é bastante extenso, com um bonito visual de todo o vale e, seguindo avante, é porta de entrada para o trecho de cristas que dá acesso ao Pico do Capim Amarelo. A vegetação do topo e todo o seu entorno estava totalmente queimado, com alguns focos em uma de suas encostas.

Ligamos para o Corpo de Bombeiros e não tivemos êxito. Decidimos continuar e iniciamos o trecho de cristas (ver GPS: SFCRIS) que é considerado por muitos como um dos cartões-postais da travessia, pois é bastante exposto, com desníveis íngremes de ambos os lados. Fora isso, se tem uma vista maravilhosa do Capim Amarelo, e de trechos do segundo e terceiro dia da travessia, além da Pedra da Mina (ponto mais alto da travessia).

O trecho de crista termina (ver GPS: SFFCR) e inicia-se a parte mais cansativa do primeiro dia, a subida do Capim Amarelo. Esta subida se dá em diversos níveis, ora em exposições de rocha, ora por entre trechos de capim elefante (ver GPS: SFSUCA).

O primeiro trecho desta subida (ver GPS: SFPATA) nos mostra o quanto vai ser difícil. Na verdade, este primeiro dia é quando estamos mais pesados, pois temos ainda toda a comida dos quatro dias de trilha, e praticamente ainda não mexemos em nosso estoque de água (pois não deve-se gastar muito, pois a próxima recarga é somente no final do segundo dia, na base da Pedra da Mina). Soma-se a tudo isso o fato de nos deslocarmos sempre pra cima, subindo um desnível de cerca de 1000m.

O primeiro ponto de acampamento viável é no chamado “Cotovelo” (ver GPS: SFCMP), com cerca de 2183m de altitude. É um trecho plano por entre a vegetação de capim elefante que pode abrigar algumas barracas. Seguindo a trilha em árdua subida, chega-se em outro trecho de acampamento (ver GPS: SFCA), também chamado de “Camelo”, com cerca de 2401m de altitude. A partir daí, entra-se em um trecho de mata com bastante bambuzinhos (ver GPS: SFMATA), bastante úmido, com muito solo e matéria orgânica bastante escura, às vezes protegido do sol, que nos leva por um longo trecho bastante escorregadio e íngreme, com algumas áreas expostas de rochas (ver GPS: SFVISU), até o Alto do Capim Amarelo, com seus 2494m de altitude (ver GPS: SFCAMA).

Chega-se a uma exposição de rocha, com um magnífico visual de todo o trecho conquistado. É um momento para soltar a mochila de lado e deitar sobre as rochas, tomar bastante água, comer e dar uma boa descansada. Chegamos neste trecho por volta do meio dia, subindo desde a Toca do Lobo (cerca de 5:30hs). Do alto do Capim Amarelo percebemos, com a ajuda de um binóculo, que existiam muitos bombeiros tentando apagar o foco de incêndio do Morro Careca.

Após nossa horinha de descanso merecido decidimos continuar avançando no nosso primeiro dia. Na verdade, a maioria dos que fazem a travessia utilizam-se dos vários locais de acampamento, que o topo do Capim Amarelo oferece, para ficar nesta noite.

Ultrapassa-se os pontos de acampamento, por entre os inúmeros capins elefantes que fazem parte do topo e desloca-se para a sua descida em uma trilha que sai a esquerda, por um trecho de aderência em rocha (ver GPS: SFDESC). Logo após inicia-se uma trilha bastante estreita e íngreme, sempre descendo, em uma mata com muitas rochas soltas. Nesta descida alternam-se bambuzinhos e capins elefantes.

Cerca de uma hora entramos em um trecho de bambuzinhos mais compactos, onde a transposição se torna bastante difícil, pois os mesmos agarram na mochila e, em certos pontos, fecham totalmente a passagem, tendo que passar por debaixo de um emanharado sistema de bambuzinhos (ver GPS: SFBAMB). Segue-se por este misto de mata, capins elefantes, bambuzinhos e trechos de leve exposição em aderências (ver GPS: SFFADE) por um bom tempo.

O próximo local de acampamento é uma clareira bastante ampla (ver GPS: SFCLAR), por entre moitas de capins elefantes e bambuzinhos. A partir daí segue-se pelos mesmas intercalações de bambuzinhos e arbustos até chegarmos a um trecho de capins elefantes (ver GPS: SFCELE).

Notar que nem sempre a trilha é bem marcada, principalmente por entre os mares de capim elefante, onde é fácil se perder. É necessário muita atenção para entender a direção que a trilha toma, por meio de fitas amarradas nos arbustos, árvores, galhos e bambuzinhos, além as pedras empilhadas, os conhecidos ”totens” nas exposições de rochas.

Mais um tempo caminhando e chega-se a outra área de capins elefantes, que pode servir também como acampamento (ver GPS: SFCAN). Entra-se novamente nos bambuzinhos e arbustos até se chegar a uma importante e ampla área de acampamento, conhecida como “Avançado” (ver GPS: SFFI). Neste local existe um importante trecho a ser ultrapassado, e que pode ser bastante complicado de se perder, principalmente se o tempo estiver com névoa ou não prestar atenção nas marcas existentes da trilha correta. Na verdade é um grande mar de capim elefante muito altos e que esconde diversas possíveis trilhas.

Existem algumas fitas amarelas que estão amarradas em alguns capins elefantes e que servem de guia por entre este labirinto de trilhas. A trilha segue pelo flanco do morro e não pelo seu topo, sempre bordejando a parte direita do mesmo, até o início de um trecho de bambuzinhos (ver GPS: SFFITA). A partir daí a trilha segue sem maiores problemas por uma grande extensão de mata e bambuzinhos até a saída em outro nível de capim elefante. Daí é só contornar uma mata pela sua esquerda e subir um trecho bastante contínuo de aderências. (é necessário seguir os tótens para uma melhor localização).

Passamos por uma outra área de acampamento (ver GPS: SFCAM) e entramos novamente nos bambuzinhos e arbustos até chegarmos no “Maracanã”, um importante local de acampamento (ver GPS: SFCAA).

A partir do “Maracanã” pega-se novamente uma matinha, com intercalações de bambuzinhos e arbustos por cerca de 30 minutos, até outro importante local para montar barraca (ver GPS: SFBARR), também chamado de “Dourado”. Foi neste ponto que paramos para montar nosso acampamento, depois de 3 horas de caminhada desde o Alto do Capim Amarelo. Este local é um dos últimos refúgios pois, a partir dele, inicia-se um longo trecho de subida em rocha chamado de "Melano". Aparentemente existe um ponto de coleta de água, do lado esquerdo da trilha, em direção ao vale, mas que não foi encontrado.

Fixamos nossa parada. A cada hora que passava a temperatura caia bastante. Montamos o fogareiro e fizemos um rango bem rápido. O por do sol estava maravilhoso, com uma coloração avermelhada impressionante. Tiramos algumas fotos e ficamos curtindo o anoitecer. O tempo estava bastante estável e a temperatura logo marcou por volta de seis graus. Por volta das 20h, com céu estreladíssimo e calmo, ligamos pra casa e a previsão ainda era a mesma. Decidimos continuar no próximo dia e acampar na base da Pedra da Mina e, se a partir daí as coisas piorassem, subiríamos a Pedra da Mina e desceríamos pelo Piolinho.  De madrugada percebemos que o tempo estava mudando. Não me atrevi a dar uma olhada para fora da barraca, imaginando que era somente um vento.

Acordamos por volta das 6h da manhã e o vento continuava bastante forte. Saí de dentro de meu saco de dormir e me assustei com o tempo lá fora. A visibilidade era horrível. Saímos da barraca e percebemos que a frente fria tinha chegado antes do previsto, nos deixando preocupados. Pensamos por alguns minutos e decidimos abortar a travessia e voltar todo o trecho do dia anterior, em direção a Toca do Lobo.

Organizamos nossas coisas com o tempo cada vez mais instável e iniciamos rapidamente a caminhada de volta. Chegamos a nos perder em um trecho de bambuzinhos e capim elefante devido a baixa visibilidade. Subimos todo o longo trecho até o Capim Amarelo, cujo terreno agora estava muito úmido e escorregadio. Lá do alto do Capim Amarelo percebemos a extensão do problema, pois toda a montanha estava tomada por nuvens pesadas e o vento cada vez mais forte. Realmente tínhamos tomado a decisão correta.

Seguimos descendo o Capim Amarelo até que começamos a ter alguns segundos de visibilidade, que mostrava o Morro Careca lá embaixo. Passados mais alguns minutos de descida, com um vento cortante, que chegava a tirar a gente da trilha, as nuvens se dissiparam como mágica e tudo ficou ensolarado. Não entendemos nada. Tínhamos saído do paredão de nuvens e, olhando para trás, vimos toda a serra encoberta. Estávamos fora dela e por um momento achamos que a situação não era assim tão grave como tínhamos pensado. Continuamos descendo e víamos que o fogo do dia anterior tinha arrasado totalmente a trilha desde o Morro Careca até o início da subida para o Capim Amarelo. Na verdade ainda existiam focos e notamos a presença de inúmeros bombeiros na área dos focos.

Por todo o trajeto até a Toca do Lobo olhávamos para a serra e pensávamos sobre a decisão de abortar a travessia. Chegamos por volta das 14h, pegamos nossa condução e descemos até Passa Quatro. Estava tudo tranqüilo por lá, nada de chuva. Compramos nossas passagens, organizamos nossas mochilas, trocamos de roupa e fomos para um boteco.

Ficamos jogando sinuca, tomando cerveja e comendo uns petiscos. Estava passando um jogo do Campeonato Brasileiro, Corinthians x São Paulo. Por volta das 19h, depois da vitória fenomenal de 5x0 do Timão contra os Bambis (o Rabicó é sãopaulino e ficou muito bravo por isso, além de ter perdido a maioria das fichas), ficamos na frente do bar, olhando a movimentação dos moradores e de olho também na Serra Fina na nossa frente, nos perguntando sobre a decisão de descer.

Ficamos olhando para serra e de repente uns clarões lá no alto nos chamou a atenção. Mais alguns minutos o tempo que estava claro começou a ficar nublado e cada vez mais escuro. Ouvimos uns pingos de chuva cair no toldo do bar e um início de vento. Em questão de minutos a coisa engrossou, com as cadeiras de plástico sendo arrastadas para o meio da rua devido a chuva e vento cada vez mais forte, com raios e trovões. O auge deste episódio foi quando começou a chover granizo, esbranquiçando toda a rua. Que tespestade. Nos olhamos boquiabertos e comentamos que realmente tinha sido a melhor decisão, sem margem de dúvidas. Quem conhece esta montanha sabe que lá em cima a situação não deveria ser das melhores e dávamos graças a Deus por ter descido.

Tomamos o ônibus de madrugada, cada um para sua casa, com a certeza de ter escapado de um grande problema. Depois assisti pela TV que esta frente polar se estendeu até o estado do Acre, colocando o clima do avesso em diversas regiões do país.


Pontos de GPS

- Ponto de descida do ônibus (SFPISTA): 22°24’52.91” S / 44°58’37.50” O;

- Toca do Lobo (SFTOCA): 22°27’5.04” S / 44°54’29.25” O;

- Trilha após Toca do Lobo (SFTRIIL): 22°27’7.97” S / 44°54’29.83” O;

- Visual para vale (SFVIS): 22°27’12.47” S / 44°54’21.46” O;

- Trilha para Morro Careca (SFTRIL): 22°27’16.63” S / 44°54’14.25” O;

- Área de camping “Cruzeiro” (SFCAMP): 22°27’13.30” S / 44°54’6.80” O;

- Coleta de água e camping (SFAGCA): 22°27’9.00” S / 44°54’1.80” O;

- Topo do Morro Careca (SFCARE): 22°27’0.45” S / 44°53’55.11” O;

- Início das cristas (SFCRIS): 22°26’55.55” S / 44°53’47.60” O;

- Final das cristas (SFFCR): 22°26’43.80” S / 44°53’39.90” O;

- Início Capim Amarelo (SFSUCA): 22°26’38.50” S / 44°53’39.70” O;

- Trecho patamar (SFPATA): 22°26’32.12” S / 44°53’34.99” O;

- Acampamento “Cotovelo” (SFCMP): 22°26’20.90” S / 44°53’28.60” O;

- Acampamento “Camelo” (SFCA): 22°26’5.60” S / 44°53’20.00” O;

- Trecho de mata (SFMATA): 22°26’5.70” S / 44°53’21.40” O;

- Trecho de rocha (SFVISV): 22°26’2.20” S / 44°53’21.60” O;

- Alto Capim Amarelo (SFCAMA): 22°25’59.70” S / 44°53’21.90” O;

- Descida Capim Amarelo (SFDESC): 22°25’58.00” S / 44°53’20.20” O;

- Trecho bambuzinho (SFBAMB): 22°25’55.40” S / 44°53’17.00” O;

- Trecho aderência (SFFADE): 22°25’53.20” S / 44°53’12.60” O;

- Área de clareiras (SFCLAR): 22°25’52.90” S / 44°53’7.90” O;

- Trecho capim elefante (SFCELE): 22°25’49.90” S / 44°53’3.10” O;

- Área de acampamento (SFCAN): 22°25’49.10” S / 44°52’60.00” O;

- Acampamento “Avançado” (SFFI): 22°25’47.50” S / 44°52’55.70” O;

- Início bambuzinhos (SFFITA): 22°25’47.61” S / 44°52’54.93” O;

- Área de acampamento (SFCAM): 22°25’45.20” S / 44°52’48.50” O;

- Acampamento “Maracanã” (SFCAA): 22°25’45.60” S / 44°52’46.80” O;

- Acampamento “Dourado” (SFBARR): 22°25’44.70” S / 44°52’35.00” O;

















Travessia Serra Fina - imagens


Vista da trilha percorrida desde a BR

Detalhe da trilha desde a Toca do Lobo

Detalhe desde a Fazenda Toca do Lobo

Detalhe da trilha

Início da subida, após a Toca do Lobo

Vista para o Vale do Paraíba

Sombra do Morro Careca com fumaça da queimada

Trilha em direção ao Morro Careca

Vista para a travessia Marins-Itaguaré ao fundo

Resquícios da queimada

Topo do Morro Careca

Queimada no topo do Morro Careca

Morro Careca com vista para Marins-Itaguaré

Vista para crista de acesso ao Capim Amarelo

Vista para Capim Amarelo (esq) e Pedra da Mina (dir)

Início do trecho de cristas

Vista para o vale da Toca do Lobo

Trecho de cristas

Vista para Vale do Paraíba

Trilha pela crista

Perfil da Pedra da Mina (esquerda)

Trecho percorrido e Morro Careca ao fundo (esq)

Morro Careca e Vale do Paraíba ao fundo

Topo do Capim Amarelo e trilha percorrida

Saída para a descida do Capim Amarelo

Visual do percurso até a Pedra da Mina

Acampamento 1 (Dourado)

Área de Acampamento 

Por do Sol

Por do Sol

Por do Sol

Caio e André no Acampamento 1

Vista para Por do Sol

Final do Por do Sol

Marins-Itaguaré encoberto pelas nuvens

Trecho de cristas e Morro Careca todo queimado

Voltando após abortar no segundo dia


Travessia Serra Fina - vídeos

Abortando Serra Fina, 2011

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

MTB Travessia Piracicaba - relato

Travessia: Piracicaba / Ipeúna / Charqueada / Piracicaba (100Km)
Integrantes: Caio e Rabicó
Data: 2010


Pontos de GPS e instruções da trilha:

PI01: 22°41'53.23"S / 47°39'12.99"O - Saída de Piracicaba;

PI02: 22°41'27.63"S / 47°39'17.46"O - Em direção a Tanquinho;

PI03: 22°39'30.31"S / 47°38'59.67"O - Segue reto em direção a Tanquinho;

PI04: 22°34'46.08"S / 47°38'16.11"O - Seguir reto em direção a descida do S;

PI05: 22°32'5.37"S / 47°38'20.50"O - Ir para direita, início da descida do S;

PI06: 22°31'54.91"S / 47°38'49.43"O - Virar a direita, em direção a ponte do Rio Corumbataí;

PI07: 22°31'22.86"S / 47°39'6.60"O - Ultrapassar a ponte do Rio Corumbataí;

PI08: 22°30'52.61"S / 47°39'2.12"O - Virar a esquerda, em direção ao Rio Passa Cinco;

PI09: 22°31'8.90"S / 47°39'29.44"O - Ultrapassar a drenagem do Rio Passa Cinco;

PI10: 22°31'0.02"S / 47°39'46.87"O - Virar a direita, em direção a Ipeúna;

PI11: 22°29'31.56"S / 47°39'26.46"O - Virar a esquerda, início da serrinha;

PI12: 22°28'36.78"S / 47°39'39.31"O - Seguir a esquerda para Ipeúna;

PI13: 22°27'27.92"S / 47°40'45.60"O - Seguir em frente para Ipeúna;

PI14: 22°26'22.43"S / 47°42'21.68"O - Chegando em Ipeúna;

PI15: 22°26'6.40"S / 47°43'26.99"O - Saindo de Ipeúna, seguir estrada asfalto para Fazendão;

PI16: 22°26'47.36"S / 47°44'18.92"O - Virar a direita para Fazendão;

PI17: 22°26'23.97"S / 47°45'30.48"O - Seguir direita até Fazendão;

PI18: 22°25'37.74"S / 47°45'16.57"O - Seguir a esquerda para Fazendão;

PI19: 22°24'55.00"S / 47°47'2.20"O - Seguir a esquerda subindo para Fazendão;

PI20: 22°25'3.27"S / 47°47'11.09"O - Seguir reto ao topo da Cuesta.

PI21: 22°25'17.31"S / 47°47'12.45"O - Início subida mais árdua até o topo da cuesta.

PI22: 22°25'47.53"S / 47°47'3.70"O - Topo da cuesta;

PI23: 22°26'37.43"S / 47°46'44.61"O - Esquerda, descida até Charqueada (Direita para São Pedro);

PI24: 22°27'56.26"S / 47°47'25.87"O - Final da descida da cuesta;

PI25: 22°29'1.79"S / 47°47'16.22"O - Seguir estrada principal até Charqueada;

PI26a: 22°30'8.87"S / 47°46'45.25"O - Chegando em Charqueada;

PI26: 22°31'31.85"S / 47°45'55.10"O - Saindo de Charqueada para Piracicaba;

PI27: 22°32'30.08"S / 47°45'23.40"O - Sair da rodovia e pegar a direita em estrada de terra;

PI28: 22°33'18.55"S / 47°46'23.39"O - Trilha a esquerda para Piracicaba;

PI29: 22°34'7.17"S / 47°46'24.15"O - Trilha em direção a Piracicaba;

PI30: 22°34'44.25"S / 47°45'47.85"O - Trilha em direção a Piracicaba;

PI31: 22°35'17.23"S / 47°45'41.46"O - Trilha a esquerda para Piracicaba;

PI32: 22°35'46.27"S / 47°44'55.08"O - Trilha a direita para Piracicaba;

PI33: 22°36'9.32"S / 47°45'9.32"O - Trilha a esquerda para Piracicaba;

PI34: 22°36'54.17"S / 47°45'3.17"O - Trilha a direita para Piracicaba;

PI35: 22°37'17.67"S / 47°44'50.33"O - Trilha a esquerda para Piracicaba;

PI36: 22°37'17.51"S / 47°44'16.25"O - Trilha a direita para Piracicaba;

PI37: 22°37'30.13"S / 47°43'41.09"O - Seguir adiante;

PI38: 22°37'51.43"S / 47°43'23.70"O - Seguir adiante;

PI39: 22°38'41.86"S / 47°42'38.17"O - Seguir a esquerda para Piracicaba;

PI40: 22°38'19.30"S / 47°41'42.27"O - Passar pontilhão da rodovia;

PI41: 22°38'8.66"S / 47°41'30.03"O - Seguir a direita;

PI42: 22°38'22.01"S / 47°41'14.28"O - Seguir em frente na rotatória;

PI43: 22°38'12.75"S / 47°40'56.08"O - Passar ponte do Rio Piracicaba e seguir a direita;

PI44: 22°39'11.07"S / 47°40'39.44"O - Passar ponte de afluente do Rio Piracicaba;

PI45: 22°39'29.93"S / 47°39'0.39"O - Seguir a direita;

PI46: 22°41'29.54"S / 47°39'17.26"O - Chegando em Piracicaba;

PI47: 22°41'53.73"S / 47°39'12.97"O - Final da trilha;

MTB Travessia Piracicaba - imagens

 Pontos de GPS do trecho percorrido 

 Trilha percorrida (~100Km)

 Trecho Piracicaba / Tanquinho

Trecho Rio Corumbataí 

Trecho Ipeúna 

 Trecho Cuesta

 Trecho Charqueada

 Trecho Charqueada / Piracicaba

 Trecho Charqueada / Piracicaba

Trecho Piracicaba

Trecho chegando em Piracicaba


sábado, 7 de julho de 2012

Session Skate - Imagens

Galera de Skate no Grêmio, década de 80

Xandy, corrimão em Barretos, década de 80

Caio, slide na ladeira da Ilha Porchat, 2011

Xandy, Caio e Carneirinho, Região dos Lagos, Barretos, 2005

Joãozinho, olhando os desenhos da Bullet, Santos, 2013

Big Balls Santa Cruz, relíquias do passado, 2013

Caio na pista do Chorão, Santos, 2012

Xandy, ollie air sobre o corrimão, pista Pântano, SP, 2009


Caio e Marcelinho, pista Frigorífico, Barretos, 2009

Coleção de rodas (Orangotango, Powell Peralta, Santa Cruz e ABEC 11)

Caio, ollie air sobre a transição, pista Pântano, SP, 2009

Vinie, half pipe na pista Sumaré, SP, 2009

 Caio, descendo ladeira do Frigorífico, Barretos, 2009

Rodas Sublime, 100A (Abec 11)

Xandy, vulcão no Grêmio, Barretos, década de 80

Skate para Slide

Novas aquisições - Longboard (Airflow Speed Wing)

Caio, indo para rock´n´roll na pista Plasma, SP, 2009

Rato, Xandy, Manú e Penetra, Barretos, 2009

Big Balls e trucks Vertex II (relíquias)

Novas aquisições: Bullet Santa Cruz 97A (old school)

Caio e Xandy, pista Plasma, SP, 2009

Caio, descendo corrimão, pista Sumaré, SP, 2009

Rodas G-Bones, Powell Peralta (old school)

 Caio e Xandy, pista Pântano, SP, 2009

Joãozinho brincando com os carrinhos, Santos, 2013

Assinatura Old School - Safado´s

Caio, wall ride na pista Sumaré, SP, 2009

Xandy, rock slide na pista Pântano, SP, 2009

Caio, brincando na pista do Chorão, Santos, 2012


Caio, rock´n´roll na pista Região dos Lagos, Barretos, 2005

Xandy e Caio, pista Plasma, SP, 2009

Longboard zeradinho, pronto pra voar

Caio, brincando na pista Pântano, SP, 2009


Parada para manutenção dos carrinhos

Big Balls quadrada devido a última session


Longboard Skate

Caio, pista Chorão, Santos, 2012


Início da coleção do Xandy

 Xandy rampando com um method-air (80's - 90's)

Xandy rampando, Barretos, 80's - 90's 

Manú rampando (80's - 90's), em Barretos 

Xandy, com method-air (Barretos, early 90's) 

Xandy, rampando com "volta ao mundo"