terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Trek Aiuruoca - relato


Integrantes: Caio, Paulinha, Saulo e Cris

Saída: 16 de agosto de 2010
Volta: 19 de agosto de 2010

Quase dois meses depois de percorrer de mountain bike a região de Itatiaia, a Paulinha comentou sobre a sua vontade de fazer uma caminhada de alguns dias em alguma montanha. Fiquei prontamente entusiasmado e ficamos pensando qual seria o nosso destino.

Não durou muito tempo para decidirmos o local, pois, em uma festa de comemoração da defesa de doutorado do Saulo, em Campinas, acabamos por discutir estas idéias com várias pessoas e, por incrível que pareça, optamos por voltar novamente para a Serra da Mantiqueira, só que um pouco mais ao norte do que a última viagem.

A região em questão está incluída no Parque Estadual da Serra do Papagaio, no sul de Minas Gerais, abrangendo os municípios de Aiuruoca, Alagoa, Itamonte, Pouso Alto e Baependi. Dentre as diversas trilhas que existe na região, a caminhada escolhida foi a do Pico do Papagaio, em Aiuruoca, por ser considerada de fácil acesso e também porque poderia ser realizada desde o acampamento base em um único dia. Sendo assim, os dias que se passaram foram somente para concretizar as idéias e organizar a viagem.

Dia 1 – Viagem Piracicaba - Aiuruoca

Nossa saída de Piracicaba foi por volta das 8 horas da manhã do dia 16 de agosto. Passamos em Campinas para pegar o Saulo e a Cris e seguimos para a Rodovia Fernão Dias, em direção ao município mineiro de Aiuruoca (ver GPS: AIU-01). Chegamos de tardezinha e ficamos alojados na Pousada Pico do Papagaio de propriedade de Dona Agda (ver GPS: AIU-02).

Aiuruoca, que em indígena quer dizer casa de papagaio, é uma cidadezinha do interior de Minas Gerais que está se estruturando para o turismo e faz parte da região chamada de montanhas mágicas da Mantiqueira, com altitudes que podem chegar até 2300 metros. O clima é de montanha com paisagens belíssimas, onde as temperaturas podem cair facilmente a baixo de zero durante a madrugada. Entre as opções mais procuradas estão as caminhadas aos picos rochosos, visita a cachoeiras, entre muitos outros.

Dia 2 – Subida até o Retiro dos Pedros

Acordamos cedo e saímos por volta das 9 horas em direção a base da trilha de acesso ao pico. Saindo da rodovia que leva a Aiuruoca (ver GPS: AIU-03) o caminho segue por uma estrada de terra plana de ótima qualidade, dando lugar depois, assim que entramos em um terreno mais íngreme, a uma estrada muito ruim, com muitos buracos que dificultaram bastante a viagem. Em alguns trechos a estrada apresenta um calçamento de pedras que facilita bastante a passagem, mas na maioria do trajeto a passagem foi sofrível, principalmente para o nosso carro, e também muito demorada.

Durante o trajeto, com belíssimos mirantes naturais, observamos diferentes formações vegetacionais, apresentando, na base da serra, um tipo de transição entre mata estacional semidecídua e cerrado, sendo interrompidas por campos com aspectos de pastos, espécies invasoras e plantadas, além de poucas árvores.

Com a estrada cada vez pior, decidimos, depois de cerca de 10 km, deixar o carro em um estacionamento provisório, chamado de 4x2 (ver GPS: AIU-04), na beira da estrada. Como estávamos todos muito animados em caminhar, retiramos rapidamente todas as mochilas e seguimos a pé os próximos 3 km em direção a Pousada do Lado de Lá, ponto de referência para as trilhas em direção ao alto da serra. Neste início de manhã e durante todos os dias de caminhada o céu ficou totalmente sem nuvens, com um tom de azul impressionante, animando ainda mais nossa caminhada.

Durante esse trajeto percebemos que tinha sido uma ótima decisão a de deixar o carro e seguir a pé, pois a estrada foi ficando cada vez pior, sem condições de tráfego para um carro sem tração. Passamos por outro estacionamento, agora com a indicação 4x4, e ficamos imaginando que se os carros 4x4 teriam que parar por ali, quem poderia seguir adiante.

Passamos pela porteira de acesso a pousada (ver GPS: AIU-05), de onde se tem uma vista magnífica de todo o vale e logo mais a frente por uma bifurcação para Baependi (ver GPS: AIU-06). A pousada (ver GPS: DELA) por si só é uma beleza à parte, com uma estrutura rústica feita de pedras, vidros e madeira e sua localização estratégica permite um visual maravilhoso de todo o vale e da Serra do Papagaio.

A partir da pousada existem diversas trilhas para se chegar ao topo da serra. A princípio escolhemos aquela que cruzava a drenagem ao lado da pousada. A trilha parecia bem marcada, mas depois ficou bastante incerta e confusa. Então, decidimos voltar até a pousada, nos informar melhor e escolher outro trajeto. Pegamos um caminho mais usual, que passava pelos chalés da pousada e seguia morro acima, acompanhando uma cerca de arame farpado até chegar a antiga estrada de veículos 4x4 (ver GPS: AIU-09).

Durante a subida passamos por campos rupestres  onde observamos algumas espécies de arbustos, alguns deles parecendo verdadeiros bonsais, além de gramíneas, orquídeas terrestres e outras herbáceas. No entorno das nascentes e de seu vale ocorrem matas de galeria que chamam a atenção pela grande riqueza de epífitas.

Seguindo esta estrada passamos por outro mirante e subimos um trecho muito ruim, até mesmo para os veículos 4x4, chegando até um muro de pedra (ver GPS: AIU-10). O pastoreio na serra vem de décadas e atrái, conforme relata a história local, a presença de muros e outras estruturas de pedras, como o próprio acampamento base chamado de Retiro dos Pedros, foram construídos à partir de mão-de-obra escrava, em pontos aparentemente estratégicos e com a finalidade de cercar a passagem do gado e garantir a proteção de tropas contra os maus-tempos. A partir do muro de pedra, já em cima da serra, seguimos por uma trilha bem marcada (ver GPS: AIU-11) até o nosso acampamento.

O Retiro dos Pedros (ver GPS: AIU-12) é um local amplo e bem plano, protegido dos ventos por estruturas de pedras e também pelas árvores que o rodeiam. A poucos metros existe uma nascente de água, que torna o local bastante acessível para montar acampamento. Assim que chegamos, deixamos as mochilas, escolhemos os melhores lugares e montamos nossas barracas. Como tínhamos chegado mais tarde do que imaginado, decidimos deixar a caminhada para o pico para o próximo dia e fomos fazer apenas um reconhecimento do lugar.

Quando voltamos para o nosso acampamento já era de tardezinha e o frio já estava começando a aumentar. Após a refeição, ficamos tomando um vinho, conversando ao lado da fogueira que montamos em um local perto de nossas barracas. Apesar de nossas expectativas a noite não foi muito fria, pois estávamos bem abrigados, porém, escutávamos o vento batendo forte nas árvores ao redor das barracas durante toda a madrugada.

Dia 3 – Trilha para o Pico do Papagaio

Saímos do acampamento por volta das 9 horas por uma trilha bem marcada pelo alto da serra. O início do trajeto é bastante plano, com predomínio de gramíneas de baixo porte e maciços bastante xpressivos de uma espécie de Iridaceae com cerca de 80 cm de altura. Nesta caminhada, o que nos chamou a atenção, foi a presença de orquídeas do gênero Sophronitis com suas flores de um intenso vermelho escarlate em plena florada. Passamos por um local que pode ser utilizado como acampamento alternativo, apesar de ser bastante exposto e não possuir água por perto (ver GPS: CAMP2).

Esta temporada foi caracterizada por uma condição extrema de seca, com mais de 60 dias de estiagem, condições estas que podem refletir uma fase de baixo desenvolvimento vegetativo, ocultando a ocorrência de algumas espécies aí freqüentes já relatadas por outros excursionistas, como Drosera montana e Utricularia pubescens. Além disso, foram também constatadas neste período a ocorrência de noites frias causadoras de geadas.

Logo no início a trilha passa por um trecho de rocha quartzítica bastante alterada, que chamamos informalmente de areião (ver GPS: AIU-13). A partir daí iniciamos uma leve subida e entramos em outro patamar plano até encontrarmos outro trecho mais íngreme, onde tivemos que subir por entre as rochas (ver GPS: AIU-14). Aproveitando o comentário sobre a geologia, encontramos por toda a trilha rochas quartzíticas com grande quantidade do mineral chamado granada, cujo tamanho variava deste milimétrico até centimétrico. Na maioria das vezes toda a estruturação das rochas se encontrava bastante inclinada.

Entramos novamente em um terreno mais plano com uma vegetação mais rasteira e arbustos. Passamos por um pequeno trecho de mata e iniciamos uma descida em aderência, mais exposto (ver GPS: AIU-15), sempre seguindo os totens bastante úteis na localização. Passamos por outro trecho de mata (ver GPS: AIU-16), com alguns capins e bambuzinhos até a primeira aderência ascendente mais íngreme (ver GPS: AIU-17).

Esta aderência tem cerca de 20 metros e uma inclinação por volta de 40 graus. Apesar da exposição, a sua subida não apresenta maiores problemas. Após a ascensão chega-se em um patamar rochoso que chamamos de Pedra Redonda, com um mirante maravilhoso (ver GPS: AIU-18) do Vale do Matutu, Pedra do Santuário e toda a trilha de acesso até o Pico do Papagaio.

No topo da Pedra Redonda observamos a presença de Mimosa psittacina, uma planta que fazia parte da pesquisa de Doutorado da Paulinha e que, até então, tinha sido coletada somente em 1816 pelo naturalista Saint Hillary (ver GPS: MIMO).

O trajeto agora se dá pela descida em uma aderência e depois por um trecho mais plano (ver GPS: AIU-19) até passarmos ao lado da chamada Pedra do Santuário (ver GPS: SANTO). Este local é um conjunto de rochas com formato bastante peculiar, que pode ser visto desde as trilhas de acesso ao pico e que culmina com uma descida por um trecho muito bonito, na forma de um mirante, onde se descortinava na nossa frente todo o trajeto final até o pico.

Durante a caminhada pelas aderências e cristas da serra notou-se a presença de uma vegetação caracterizada por estágios de sucessão ecológica, com pouco acúmulo de solo e matéria orgânica entre as fendas das rochas. Na superfície destas rochas, principalmente junto às fendas, ocorrem espécies formando comunidades de ilhas de solo onde ocorrem em populações pequenas Pleurostima gounelleana (encontrada totalmente em anabiose, com as folhas amarelas em estado extremamente ressecado) Hypeastrum sp. e Sinningia sp.

O estágio inicial desta sucessão ecológica seria representado por campos de gramíneas rasteiras cobertos por um estrato dominante de uma Rubiaceae arbustiva de folhas muito pequenas chegando até 1 metro de altura. Num estágio mais avançado de regeneração ocorreria o predomínio de outras espécies como o popularmente conhecido poejo (Lamiaceae) além de Microlicia sp. (Melastomataceae). Embora não tenham sido evidenciadas em nossa visita, provavelmente devido à época do ano, relatos de outras excursões também revelam a ocorrência de sempre-vivas nestes campos (Eriocaulaceae).

Deixamos a descida da Pedra do Santuário para trás e entramos em um trecho mais plano com bastante vegetação rasteira e arbustos (ver GPS: AIU-20). Continuamos pela trilha e entramos no chamado Campo dos Poejos (ver GPS: AIU-21), devido provavelmente pela presença de espécies da família Labiateae, já citada anteriormente. Neste trecho avistamos, ao nosso lado direito, um pico rochoso de cerca de 50 metros com uma face bastante vertical, provavelmente utilizado para prática de escalada e rappel, pois avistamos muitos pontos de ancoragem sobre as rochas. Notamos também uma grande quantidade de cupinzeiros por todo este trecho da trilha.

Saindo do Campo de Poejo a trilha passa por uma extensa área de mata (ver GPS: AIU-22) composta predominantemente por uma única espécie de Myrtaceae formando bosques homogêneos e sombrios com estrato herbáceo ralo. Saindo desta mata entramos em um trecho curto de campo, em que certos locais mais abertos, poderia servir de acampamento alternativo (ver GPS: AIU-23). Porém, as barracas ficam bastante expostas ao vento, e aparentemente, não existe água nas redondezas. Continuando a caminhada, adentramos em outra área de mata, que apresentava as mesmas características da anterior, porém com maior extensão. Neste trecho encontramos muitos blocos rochosos desabados, formando grutas que provavelmente podem ser utilizadas como tocas por animais selvagens. Quase no final da mata existe uma clareira, bem abrigada, que também pode servir como acampamento. Neste local é possível armar diversas barracas, porém não visualizamos a presença de água.

Após a mata iniciamos um breve trecho de subida por entre as rochas (ver GPS: AIU-24) em uma leve aderência até um mirante muito exposto, com vista para o Vale do Matutu (ver GPS: AIU-25). A partir deste ponto a única saída é por uma trilha em terreno bastante íngreme, através de um trecho de mata com árvores mais baixas, até cume do Pico do Papagaio (ver GPS: PICO).

Do alto de seus 2293 metros, a vista do pico é impressionante. Existe uma parte bastante exposta de rocha que é um mirante natural, por onde observamos diversas trilhas de acesso e todo o vale ao redor, além do município de Aiuruoca. Como a visibilidade estava bastante boa, pudemos visualizar parte das montanhas do Parque Nacional do Itatiaia e trechos das travessias Serra Fina e Marins-Itaguaré.

Aproveitamos toda sensação de paz e liberdade que todas aquelas paisagens nos traziam e ficamos cerca de 1 hora no cume. Descansamos, conversamos, tiramos fotos, fizemos um lanche e partimos novamente.

Demoramos cerca de 2 horas para fazer todo o trajeto de volta até o Retiro dos Pedros. Desmontamos todo o acampamento e saímos por volta das 15 horas. Desta vez optamos por realizar a volta do Retiro dos Pedros passando pelo muro de pedra e depois pela cerca de arame farpado (ver pontos já assinalados). Depois da cerca, continuamos pela estrada dos veículos 4x4 passando por um belo mirante (ver GPS: AIU-08) e depois por uma bifurcação (ver GPS: AIU-07) até a base da estrada. Chegamos no nosso carro por volta das 5 da tarde. Voltamos para Aiuruoca e jantamos no restaurante Dois Irmãos. Dormimos cedo, exaustos pela caminhada.

Dia 4 – Volta para casa

Depois de uma noite bem dormida, acertamos todas as pendências na pousada e saímos por volta das 9 da manhã em direção a Campinas. Depois de deixar o Saulo e a Cris seguimos para Piracicaba. Chegamos por volta das 4 da tarde. Beleza pessoal, mais uma viagem maravilhosa pelos caminhos da Serra da Mantiqueira.

Pontos de GPS:

AIU-01: 21°58'44.34"S / 44°36'19.77"O
AIU-02: 21°58'24.80"S / 44°36'42.90"O
AIU-03: 21°58'31.23"S / 44°37'49.23"O
AIU-04: 22° 1'30.80"S / 44°41'2.20"O
AIU-05: 22° 1'56.70"S/ 44°41'27.30"O
DELA: 22° 2'23.63"S / 44°41'6.51"O
AIU-06: 22° 2'4.60"S / 44°41'24.70"O
AIU-07: 22° 2'18.89"S / 44°41'24.92"O
AIU-08: 22° 2'38.30"S / 44°41'34.50"O
AIU-09: 22° 2'52.40"S / 44°41'23.80"O
AIU-10: 22° 2'59.40"S / 44°41'19.40"O
AIU-11: 22° 3'18.90"S / 44°41'10.80"O
AIU-12: 22° 3'24.20"S / 44°40'43.00"O
CAMP2: 22° 3'4.96"S / 44°40'26.81"O
AIU-13: 22° 3'16.90"S / 44°40'28.40"O
AIU-14: 22° 3'7.60"S / 44°40'17.90"O
AIU-15: 22° 2'56.10"S / 44°40'6.10"O
AIU-16: 22° 2'53.70"S / 44°40'1.80"O
AIU-17: 22° 2'50.20"S / 44°39'59.90"O
AIU-18: 22° 2'49.10"S / 44°39'57.60"O
MIMO: 22° 2'48.60"S / 44°39'58.10"O
AIU-19: 22° 2'45.20"S / 44°39'54.20"O
SANTO: 22° 2'38.67"S / 44°39'52.10"O
AIU-20: 22° 2'35.60"S / 44°39'42.80"O
AIU-21: 22° 2'31.40"S / 44°39'24.70"O
AIU-22: 22° 2'30.10"S / 44°39'5.22"O
AIU-23: 22° 2'34.43"S / 44°38'54.25"O
AIU-24: 22° 2'35.10"S / 44°38'37.50"O
AIU-25: 22° 2'37.70"S / 44°38'31.10"O
PICO: 22° 2'31.90"S / 44°38'32.00"O

Referências:

Pousada Pico do Papagaio
Município de Aiuruoca.MG
Telefone de contato: (35) 3344 1300
Contato: Dona Agda

Pousada Do Lado de Lá
Telefone de contato: (35) 9956 1288 / (35) 3344 1945 / (32) 3355 1624
Site de contato: http://www.pousadaserradamantiqueira.com.br/

Restaurante e Pousada Dois Irmãos
Município de Aiuruoca.MG

Gastos Gerais:

Pousada Pico do Papagaio
quarto + café da manhã + piscina (casal/dia): R$80,00

Compras gerais: R$125,00

Refeições: R$200,00

Pedágios: R$25,00

Combustível: R$175,00

Total: R$ 850,00 / 4 => R$ 220,00 por pessoa

Lista de Equipamentos:

barraca / isolante / saco de dormir / mochila cargueira 60 litros / mochila de ataque 20 litros / anoraque / blusa de fleece / blusa dry / calça própria caminhada / tenis ou bota caminhada / cantil / GPS / croqui da trilha / câmera fotográfica luva / gorro / headlamp / pilhas e primeiros socorros básicos (esparadrapo, band-aid, protetor solar, protetor labial, analgésicos, anti térmicos, hipoglós, hidrosteril, escova e pasta  de dente).

Créditos:

Texto: Caio, Saulo e Paulinha;
Fotos: Paulinha, Caio, Saulo e Cris;
Edição e correções: Paulinha e Caio;
Identificação das plantas: Saulo e Paulinha;
Identificação da Sophronitis coccinea: Wellington Forster.

2 comentários:

  1. Ahhh, Géologo e Biólogo são realmente duas profissões que se complementam muito, mas muito bem!
    Airuoca já está na minha lista de trilhas por fazer, obrigado pelas dicas e os pontos de GPS.
    Forte abraço
    Horizonte

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  2. Valeu Horizon pelos comentarios. Vc mesmo longe, aí no meio da Tanzânia, tem um tempinho pra prestigiar os companheiros ... Assim que vc chegar vamos marcar uma trilha, que pode ser a Serra Fina, marins Itaguaré ou até mesmo uma mais tranquila como esta de Aiuruoca ... Gde abço

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